Serie de estudos - Filhos de DEUS por Eleição e por Resgate
Tenho a grata alegria de escrever uma série de cinco estudos sobre o tema: FILHOS DE DEUS. que estarão ao dispor de todos que acessam nosso site, e tambem nos boletins das 4ª feiras para os cultos Tempo de Adoração.
Espero poder lhes acrescentar alguma esperança e certeza de que aceitando ao Senhor Jesus como Senhor e Salvador, esta alegria de ser filho e filha de Deus é algo que não há outra igual na terra.
Também desejo compartilhar dentre desta série de estudos as convicções de um pastor batista, com mais de 25 anos de caminhada por esta esperança de ser filho de Deus.
Do Seu Pr. Vivaldo Cardoso Soares.
DESEJO OFERECE AOS AMADOS IRMÃOS
UMA SÉRIE DE ESTUDOS COM O TEMA ABAIXO:
FILHOS DE DEUS, POR ELEIÇÃO E POR RESGATE
Texto Bíblico. Êxodo 4. 22,23
“Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito, e eu te disse: Deixa ir o meu filho, para que me sirva. Mas tu recusaste deixá-lo ir; por isso matarei a teu filho, o teu primogênito.”
Quando nós estudamos a Bíblia e nos deparamos com a realidade da eleição de Deus por nós, ficamos muitas vezes sem compreender a grandeza deste fato; em seguida somos levados a compreendermos que Jesus Cristo veio e realizou o nosso resgate lá na cruz, pagando o preços por nossos pecados, daí também passamos a ser chamados de filhos de Deus, quando aceitamos e reconhecemos a Jesus como nosso Salvador.
A idéia de que todas as pessoas são filhas de Deus não encontra respaldo na Bíblia. O velho Testamento mostra Deus como o Pai, e não de todos os homens, mas apenas de seu povo, escolhido por ele e descendência de Abraão.
O Novo Testamento apresenta uma visão mundial da paternidade de Deus, porém mostra de forma clara que Deus é pai não de todos os homens, mas daqueles que reconhecendo – se pecadores, depositam sua confiança só em Jesus Cristo, como Divino Senhor e Salvador, tornando-se desse modo descendência espiritual de Abraão (Gálatas 3.26 – 29). – Portanto ser filho de Deus não é uma condição universal que todos adquirem pelo nascimento físico, mas um dom sobrenatural da soberania Deus, que nos recebe não por nossos méritos, mas por causa do Seu filho Jesus Cristo (João 14.6). – O dom da filiação a Deus se torna nosso, não pelo nascimento físico, mas por reconhecer e receber ao Senhor Jesus Como Salvador. (João 1. 12 – 13). E por isso a filiação a Deus é um dom da graça, (Gálatas 4.4,5) (Efésios 1.5,6) e I João 3.1,2.
Para o crente, a revelação de que Deus é seu pai, é em certo sentido o ponto alto da Bíblia justamente como foi o passo final iniciado pelo próprio Deus no texto acima em destaque (Êxodo 4.22, 23) no processo de resgatar um povo unicamente seu Eleito e separado chamado de meu filho. – Por isso nós temos o privilégio e sobre tudo, saber o que este grande privilégio implica em razão da paternidade de Deus para nós.
De acordo com o testemunho do Senhor no evangelho de João, o relacionamento paternal de Deus para com ele implica em quatro situações importantes que são:
1ª. Autoridade: O pai ordena e dispõe; a iniciativa que ele aguarda e exige de seu filho é a de resoluta obediência à vontade do Pai. (João 6.28 17.4,5 e19 4;34) 2ª. Amor: Como elo da perfeição e prova de uma ligação pura. (João5.20 15.9). 3ª. Companhia: Presença constante que transmite segurança, confiança e certeza do amparo. (João 8.29 16.32). 4ª Honra: Deus deseja exaltar, ele quer exaltar ao seu filho. (João 17.1 e João 5.22). Por isso somos filhos de Deus por direito de eleição e por direito de resgate.
Do Seu PR. Vivaldo Cardoso Soares
Líder do Propósito da Adoração
FILHOS DE DEUS, POR JUSTIFICAÇÃO
(Parte 1)
Texto Bíblico. Romanos 8. 12 – 17
“Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” – (Verso 15)
Mas esta vez meus amados irmãos e leitores, voltamos para lhes apresenta rum estudos bíblico que tem por objetivo levar o conhecimento que o crente é filho de Deus, e por isso ele pode ter a satisfação, a alegria, o prazer, o gozo, em meio a tantas circunstâncias desta vida, é ter a certeza da paternidade de Deus, e isso levará o amado irmão e leitor crente, filho de Deus a segurança que só encontrará nele e em sua palavra (a Bíblia). – No estudo anterior, mostramos aos amados, sobre: Filhos de Deus por eleição e por resgate, as implicações que vem a nós como resultado desta filiação; E são: A Autoridade de Deus, O Amor de Deus, A Companhia de Deus, e a Honra concedida por Deus. – Nesta ocasião, por este estudo, desejo mostrar-lhes a natureza desta filiação, como Deus, confere a nós crentes, a vida eterna, e isto nós queremos fazer abordagem detalhada sobre o nosso ponto deste estudo: Justificação.
Nosso primeiro ponto a ser destacado é a Adoção, ela é o mais alto privilégio que o evangelho oferece, que na próxima semana abordaremos sobre o assunto; Podemos até mesmo dizer que é maior que a justificação, embora nenhum que ainda não tenha sido justificado, seja filho de Deus.
O fato da Justificação: - Na qual está incluída aceitação para o futuro – Ser a benção principal e fundamental do evangelho não é o ponto em questão hoje aqui. A justificação é a benção principal porque vem de encontro à nossa necessidade espiritual mais importante. Todos nós por natureza estamos debaixo da condenação de Deus; Assim precisamos do perdão de nossos pecados e da segurança da volta à comunhão com Deus mais do que qualquer outra coisa no mundo; E isto o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos oferece gratuitamente antes de tudo.
O primeiro sermão (mensagem) que encontramos no livro de Atos dos Apóstolos leva-nos à promessa do perdão dos nossos pecados; isto é; para todos os que se arrependem e recebem ao Senhor Jesus como Salvador. (Atos 2.38 3.19 10.43 13.38, 5.31 17.30 26.18)
Quando o apostolo Paulo escreve sua epístola aos Romanos, considerada por alguns teólogos; “O Evangelho Segundo Paulo”, ela argumenta a justificação pela cruz de Cristo é exposta em primeiro lugar; os capítulos de 1 a 5 trazem a base para este argumento, Paulo também fala regularmente sobre a Justificação, não só em Romanos mas em outras epístolas; (II Corintios 5.18 – 21 Efésios 1.7). – Por isso meus amados irmãos e leitores, a justificação é a benção principal, ou podemos dizer também, a benção fundamental, no sentido de que tudo o mais em nossa salvação se apropria da mesma e depende dela, incluindo a nossa Adoção. - Da qual traremos o estudo na próxima semana.
Do Seu PR. Vivaldo Cardoso Soares
Líder do Propósito da Adoração.
FILHOS DE DEUS, POR ADOÇÃO
(parte 1)
Texto Bíblico. Romanos 8. 12 – 17
“Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” – (Verso 15)
Desejo dar seqüência ao estudo com o tema acima, nesta ocasião enfatizando a adoção, que é que toda vida cristã precisa ser entendida nos termos dessa adoção? A nossa filiação deve ser a idéia determinante, visto que a justificação (assunto tratado no estudo anterior), pelo reconhecimento de que somos pecadores, e pela fé recebemos Jesus como Salvador e Senhor, o passo seguinte é nossa Adoção (João20.17,18). É claro que, como Jesus sempre pensou em si mesmo como filho de Deus em um sentido único ele pensava em seus seguidores como filhos de seu pai celestial. (Marcos 3.35). Então o que poderemos compreender desta adoção?
A nossa adoção já está também implícita no sermão do monte. Pois nele que Jesus Cristo dá a devida orientação para a conduta cristã da família, notadamente a família de Deus. Esta orientação básica é dada através de três princípios gerais de conduta que nosso Senhor apresenta.
I – Imitar o Pai. Os filhos devem mostrar em sua conduta a semelhança da família, Jesus aqui está dizendo; “...sede santos, porque eu sou santo.” – Mateus 5.44, 45 e 48.
II – Glorificar o Pai. Em Mateus 5.16 é muito bom que os filhos se orgulhem de seu pai e queiram que os outros vejam quão maravilhoso ele é, e procedam com cuidado em público de modo a dar-lhe crédito; D mesmo modo diz, Jesus, aos cristãos devem procurar agir entre os homens de tal maneira que esse comportamento produza louvor a seu pai que está no céu. – Isso está relacionado com o nosso testemunho.
III – Aguardar ao pai. – Em Mateus 6.1 – 18 Aguardar de Deus a recompensa (galardão), O propósito da promessa de recompensa do Senhor (Versos 4,6,18) não é para nos fazer pensar em termos de salário, mas simplesmente para nos lembrar que nosso pai celestial notará e mostrará prazer especial quando concentrarmos nossos esforços em agradá-lo.
Guarde o Boletim, na dúvida fale com o PR. Vivaldo Cardoso Soares – Líder do Propósito da Adoração.
FILHOS DE DEUS, POR ADOÇÃO (parte 2)
Texto Bíblico. I João 4. 8 – 10
“E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.” – (10)
Meus amados irmãos e leitores, hoje retorno com o estudo tratando do tema acima, destacando sobre nossa Adoção, porém, queremos também mencionar a grandeza de Deus.
Primeiro: - A nossa Adoção mostra a grandeza da graça de Deus. O Novo Testamento nos dá duas medidas para avaliarmos o amor de Deus que são: (A CRUZ e O AMOR DE DEUS POR NÓS) tudo registrado nos textos bíblicos que seguem: (Romanos 5.8 I João 4.8 – 10 e I João 3.1).
O nosso espírito adquire asas e voa, como alguns que ao lerem o capítulo 8 de Romanos. Sabem mas se o amado irmão e leitor ler que “nosso espírito testifica com o Espírito de Deus, que somos filhos de Deus” – destacaríamos que dentre os dons da graça de Deus, a Adoção, e o Perdão dos pecados, são os que fazem a grandeza da graça de Deus.
Segundo: - A nossa Adoção nos mostra a glória da esperança cristã. O cristianismo do Novo Testamento (pois só passou a existir por causa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo) tem uma mensagem de esperança selada pela nova aliança firmada pelo sangue de Jesus, e, dá à fé uma perspectiva de esperança e um olhar para o futuro; de fato somos filhos de Deus, e participaremos da sua glória. Para o Cristão, o que ainda está por vir, torna significativa nossa espera, mas, como poderemos fazer a idéia do que nos espera no fim da jornada Cristã? Aqui também a doutrina da Adoção (se é que podemos chamá-la assim) vem ao nosso auxilio. Para começar ela nos ensina a pensar em nossa esperança, não como uma possibilidade nem ainda como uma probabilidade, mas como certeza, por causa da fé em Jesus, seu amor demonstrado lá na Cruz (Hebreus 11.1) Porque é uma promessa de herança. (Romanos 8.16-17 e Gálatas 4.7) e mais, traz consigo a expectativa da nossa participação na glória de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (II Coríntios 4.17-18). Nessa expectativa, a nossa Adoção fala que a experiência no céu será de uma reunião familiar, quando a grande multidão dos remidos se encontrará face a face com o pai (Deus) e Jesus (O nosso salvador e porque não dizer; nosso irmão).
E muitas passagens bíblicas que seguem mostram esta realidade da família cristã. (João 17.24 Mateus 5.8 I João 3.2 Apocalipse 22.4 I Coríntios 13.12 I Tessalonicenses 4.17
Do Seu PR. Vivaldo Cardoso Soares
Líder do Propósito da Adoração.